O que é um nó? Sua importância nas criptomoedas.

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Você de verdade engoliu essa história de que criptomoedas são coisa de mágico? Ah, fala sério! Vamos, o que me diz? Como se o dinheiro surgisse do nada, com superpoderes secretos e sem que ninguém tivesse que mover um dedo. Isso é coisa de criança, parceiro!

A verdade, a mais pura verdade, é que por trás de toda essa ilusão tem gente, como você e eu, fazendo o trabalho mais chato. E não, que fique claro, não estou falando dos mineradores. Os mineradores são aquela galera que rala para ganhar algumas moedas. Eu estou falando da verdadeira elite, os nós.

Se os mineradores se encarregam de picar a pedra, os nós são os que trabalharam pra caramba para construir o Caminho de Santiago inteiro. Para quê? Para que você se sinta como um peregrino digital, mas sem dores nas pernas e sem bolhas nos pés.

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O que é um nó no mundo cripto?

Olha, para você entender de uma vez por todas, e parar de besteira, vamos deixar de lado a falação de gente esperta. Imagine que o mundo das criptos é como o bairro da sua cidade, mas sem o prefeito que se acha o chefão.

Para que a galera saiba o que está rolando, onde fica cada lugar e quem pagou a conta do bar, é preciso de um livro de contas onde todo mundo anote o que faz.

No mundo cripto, esse livro se chama blockchain. E esse livro, em vez de estar guardado em um banco por um cara com bigode e cara de suspeito, está espalhado em milhares, mas milhares, de computadores. Que modernidade, meu!

Pois bem, um nó é um desses computadores. É como se todos no bairro tivessem um caderno com a mesma lista de transações. “Manolo pagou a padeira”, “Carmen comprou umas cervejas com o Javi”, e assim por diante.

Quando você faz um pagamento com criptos, você conta para o seu caderno (seu nó), e este, como um bom fofoqueiro, grita para o resto do bairro (a rede) para que eles anotem nos cadernos deles. Assim, é impossível que algum esperto venha dizer que fez um pagamento que não fez. É sensacional!

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Para que servem os nós?

Agora que você já sabe o que são, deve estar se perguntando para que servem, além de para você se achar um gênio. Pois servem para tudo, meu chapa!

  • Armazenamento da blockchain: são eles que guardam o livro de contas inteiro. Não deixam que ninguém mude a história, que ninguém trapaceie. Seu nó é o cartório que certifica que tudo é verdade e que não há histórias estranhas.
  • Validação de transações: cada vez que um pagamento é feito, seu nó o verifica. Ele se certifica de que quem paga tem dinheiro, que a assinatura é legítima e que a transação é confiável. Se algo não bate, ele bloqueia e pronto. São o porteiro da balada da rede. Se você não tem o perfil, não entra, e acabou.
  • Retransmissão de dados: quando validam uma transação, eles a enviam para o resto dos nós para que a anotem no livro. São os fofoqueiros do bairro, mas daqueles que ajudam, garantindo que a informação seja espalhada rapidamente.

E agora, o mais importante: o que você ganha com toda essa complicação? Soberania, privacidade e controle total. Se você usa o nó de outra pessoa, você está dando sua confiança a ela, está dizendo “ei, você que entende disso, me diga se meu dinheiro é meu”. Mas se você usa o seu, é você quem verifica. É você quem sabe, quem valida, quem controla. Sua cripto, suas regras.

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Tipos de nós e suas diferenças

Nem todos os nós são iguais, isso aqui não é o exército! Há tipos para todos os gostos e manias, como se fossem modelos de carros tunados.

  • Nós Completos (Full Nodes): Estes são os puristas de verdade, os que têm uma cópia inteira e completa da blockchain desde o primeiro dia. Você precisa de um HD generoso e uma conexão que não seja da Idade da Pedra, mas eles são a base da segurança da rede. Com estes, você ri da confiança, só confia em si mesmo, como deve ser!
  • Nós Podados (Pruned Nodes): São os espertos que descobriram como ser igualmente seguros sem ocupar um espaço enorme. Eles guardam apenas uma parte da bagunça, o suficiente para continuar validando. São como aqueles que leem o resumo do livro, mas sabem do que se trata a trama e não são pegos em nada!
  • Nós SPV (Simplified Payment Verification): Estes são os preguiçosos de carteirinha. Não baixam a blockchain inteira, confiam nos nós completos. Você diz o que quer fazer, e ele vai e pergunta a um nó completo se é válido. São práticos, mas menos seguros, porque você depende de um terceiro, e nesta vida não se pode depender de ninguém!
  • Nós Arquivísticos (Archival Nodes): Estes são os historiadores! Não só têm a blockchain completa, como também guardam cada mínimo dado e cada metadado. São para quem tem um computador da NASA e curte a ideia de “saber de tudo e guardar tudo por via das dúvidas”.

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Por que rodar seu próprio nó importa?

Olha, vão vir te contar a história de que “rodar um nó é só para nerds”, que “não vale a pena”, ou que “você gasta uma fortuna em eletricidade”. Que bobagem! A verdade é que rodar seu próprio nó é um ato de pura rebeldia. É dizer ao sistema: “Eu não confio em você.”

Você não faz isso apenas pela rede, embora a ajude a ser mais forte. Você faz por você, para seu próprio benefício. Porque não há nada mais seguro do que verificar por si mesmo que seu dinheiro é seu. Você não depende de um intermediário que pode falhar, ser hackeado, ou, pior ainda, dizer que você não pode movimentar seu dinheiro.

Com seu próprio nó, o único que tem o controle é você. E essa é a essência das criptomoedas. É um escudo contra a censura e uma declaração de independência financeira. É como colocar um cadeado na sua casa e saber que só você tem a chave.

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O papel do Bitcoin e sua comunidade com os nós

No Bitcoin, a questão dos nós é quase uma religião, um culto. O lema deles é “Don’t trust, verify!” (Não confie, verifique!). Essa frase é a espinha dorsal da comunidade. Eles sabem que a descentralização não é apenas uma palavra bonita, é uma realidade que se constrói e se mantém com a participação de cada um.

Não se trata de uma empresa ou um grupo de ‘supercomputadores’ controlando a rede. Trata-se de você, com seu notebook ou com uma Raspberry Pi, ser parte da rede. É o poder da galera, uma onda bem anarquista, no bom sentido da palavra. É uma comunidade que valoriza a soberania individual acima de tudo. É uma das poucas coisas neste mundo onde a confiança não é depositada em uma instituição, mas em um sistema matemático que você mesmo pode auditar.

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Inovações e o futuro dos nós

E isso não para, meu amigo. A galera não para de quebrar a cabeça para tornar as coisas mais fáceis e melhores. Estão sendo criadas novas tecnologias como UTreeXO que buscam fazer com que rodar um nó seja tão fácil quanto instalar um aplicativo no celular.

O futuro, parceiro, é que todo mundo possa ter seu próprio nó. Imagine um mundo onde você não precisa de um computador da NASA para ser seu próprio banco. Um mundo onde você, e só você, tem o controle total do seu dinheiro, da sua privacidade e dos seus dados. Um mundo onde a frase “sua cripto, suas regras” não seja apenas um lema, mas uma realidade. E isso, amigo, se consegue um nó de cada vez. Você se atreve a fazer parte da mudança?

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